19 de jun. de 2007

Re: Fondue & Vinho

Realmente é de suma importância essa questão das cores dos "garfinhos". Imagine, por exemplo, o dilema que vive um daltônio à mesa de fondue. Ele põe o suculento pedaço de filet no óleo e a partir daí não pode mais tirar o olho do seu espeto, mal pode piscar. Porque se ele se distraí nunca mais poderá identificar o seu espeto novamente e passará pelo constrangimento de afanar o espeto alheio.

Pior ainda, imagine o dilema que passa o ceguinho. Além de demorar quinze minutos pra conseguir espetar a carne no espeto, mais quinze pra acertar o espeto na panela de óleo, ainda terá que ficar segurando o espeto até a carne ficar no ponto, do contrário, jamais poderá ter certeza que está comendo realmente a carne que queria. E convenhamos, ninguém gostar de morder um frango quando está esperando um filet.

Vamos mais longe: imagine o dilema que passa o ceguinho aleijado, desprovido dos dois braços. Pra ele é basicamente impossível pegar o espeto certo, a não ser que disponha de um escravo fiel digno de uma confiança descomunal.

Enfim, cada espeto, além de ter sua própria cor, devia ter seu próprio formato, com letras de "A" a "Z" (inclusive em braile), um peso diferente e, por que não, um sistema de reconhecimento de voz.

Mas aí, o que seriam dos mudos?

Um comentário:

-=PRJ=- disse...

uaheuaehue Puta que pariu!!!! Tu foi looonge dessa vez! Me lembrou da propaganda do FOX.